Um passarinho pediu a meu irmão para ser a sua árvore.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de sol, de céu e de lua mais do que na escola.
No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo mais do que os padres lhe ensinavam no internato.
Aprendeu com a natureza o perfume de Deus.
Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul.
E descobriu que uma casca vazia de cigarra esquecida no tronco das árvores só presta para poesia.
No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.
Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara, envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros.
E tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos. Meu irmão agradeceu a Deus aquela permanência em árvore porque fez amizade com muitas borboletas.
7 de fevereiro de 2016
Árvore
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Aaaaaaaaaaaaaaaaammmmmmmmmmmmmmmoooooooooooooo a poesia de Manoel de Barros!
ResponderExcluirSou sua seguidora no Instagram, Fabíola, e aqui também.
Abraço.
http://artedaelda.blogspot.com.br/
Também amo Manoel de Barros! Que bom saber que me segue Elda! Muito obrigada pelo carinho!
ExcluirAaaaaaaaaaaaaaaaammmmmmmmmmmmmmmoooooooooooooo a poesia de Manoel de Barros!
ResponderExcluirSou sua seguidora no Instagram, Fabíola, e aqui também.
Abraço.
http://artedaelda.blogspot.com.br/
Liiindo!!!
ResponderExcluir<3
É um dos meus preferidos, Gi!
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